segunda-feira, 7 de junho de 2010

CINEMA EM FOCO


O mercado audiovisual é um dos que mais crescem no planeta, movimentando bilhões de dólares por ano. Atualmente alguns filmes assemelham-se a comerciais de TV e videoclipes, perdendo sua expressão crítica e estética
É triste a situação em que se encontra a maioria das produções cinematográficas: imergidas por tramas regadas a merchandising, “pares opostos”, estereótipos de comportamento e beleza, finais felizes e uma profunda dicotomia entre bem versus mal.
Essas obras envolvem seus espectadores em uma atmosfera que nem sempre condiz com o contexto e estilo de vida no qual estão inseridos, sendo usada dessa forma como uma fuga da realidade.
A principal problemática dessa conjuntura é a passividade, a qual beira a infantilização, que se manifesta nos espectadores que deixam de contestar os problemas e conflitos da sociedade para receberem milhares de estímulos, sensações e informações que não são digeridas.
No Brasil atualmente há incentivos culturais destinados ao cinema, porém ainda são tímidas as investidas nesse campo, com algumas obras destacadas e indicadas para grandes premiações, às produções brasileiras se depararam com os “críticos” ainda não acostumados ao cinema que retrate a vida e os problemas de um meio social no qual eles não se sentem inseridos.
É preciso usar o senso critico ao assistir essas obras atuais em que se utilizam de meios simples e triviais, como se existisse apenas uma formula de “fazer cinema”, os tão conhecidos “enlatados”.

A utilização de uma linguagem de cunho mais realista aliado a imagens e um estudo profundo da problemática abordada, transmite inquietações que obriga ao telespectador a questionamentos e a provável aculturamento, por esse motivo, podemos dizer que, mais que entretenimento, o cinema tem como objetivo inovar e fazer do ser humano um ser pensante, inquieto, porém pacificador.


Quer final feliz?Assista malhação e Disney!

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